

Luan Santana — que se apresenta em solo carioca no dia 1º de agosto, no Citibank Hall — credita a história sobre o suposto homossexualismo ao ciúme alheio, que pode ter origem nos namorados das fãs que perdem a linha em seus shows. “A maldade está em qualquer lugar. É sinal de que estou incomodando”, avalia o fenômeno popular, ídolo das adolescentes.
O sucesso de Luan não perturba apenas os namorados raivosos. O resistente público carioca demorou a liberar suas praias para o jovem cantor — que já arrastava multidões Brasil afora — fincar sua bandeira. “Eu não entrava no Rio, acho que pela raiz no samba. A galera curte também o funk da favela, mas a música sertaneja mudou os arranjos e, com uma levada mais pop, estou conseguindo crescer cada vez mais”, comemora.
Intimidade no camarim
Há também quem torça o nariz para a onda do sertanejo universitário, dizendo que é uma mistura barata de axé, forró e rock. “Essas pessoas que criticam falam sem pensar. Quem curte sertanejo tem que gostar de ele estar sendo renovado”, decreta Luan.
Finalista do 4º Prêmio TDB!, realizado pelo Sesc Rio de Janeiro e por O DIA, ele celebra a indicação na categoria Som. “Fiquei muito feliz, mais ainda por se tratar de uma publicação carioca. Já me sinto premiado”, comemora.